Mensagem de António Tavares Fontinha, Furriel Miliciano Enfermeiro, que pertenceu à Companhia de Caçadores 1428, Maquela do Zombo, Angola, 1965/67, com data de 2 de Fevereiro de 2012
Assentei praça em 24 de Janeiro de 1964 na E.P.I.(Escola Pratica de Infantaria) – Mafra, onde fiz a recruta; pertenci ao 1º Pelotão da 1ª Companhia de Instrução do CSM (Curso de Sargentos Milicianos).

Em 1 de Setembro de 1964 fui transferido para o Hospital Militar Regional nº. 3, em Tomar. Em 1 de Março de 1965 fui transferido para o Hospital Militar Regional nº. 1, no Porto e, de seguida, incorporado no RI 2 – Regimento de Infantaria 2, em Abrantes, para efeitos de mobilização.
Em 24 de Junho de 1965, embarquei para Angola e neste mesmo dia fui promovido a Furriel Miliciano Enfermeiro e integrado na CCAÇ 1428, Companhia de Caçadores 1428 (companhia independente) do RI 2, de Abrantes.
Em Angola a minha Companhia foi colocada no Teatro de Operações em Maquela do Zombo (Estrada Maquela - Cuimba e Posto Fronteira da Quimbata) em reforço ao BCAÇ 749 - Batalhão de Caçadores 749, onde estive até 22 de Agosto de 1967.
Regressei no Navio Uíge, tendo partido de Luanda no dia 22 de Agosto, Cheguei a Lisboa em 3 de Setembro de 1967; passei à disponibilidade em 5 de Outubro de 1967.
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Guião da CCAÇ 1428 |
Resido em Avintes
NÓS COMBATENTES
Sonhámos jovens, projectámos amores
Pintámos telas, fizemos paixões,
Das palavras nasceram poemas,
A todos nós chegaram ilusões.
Com um não à guerra, num grito de dor!...
A paz nos vendeu, a guerra nos acolheu.
Nós fomos coêrencia, nós fomos ausência
dos tiros que matam, da morte que não perdoa.
Nós fomos silêncio em lágrimas corridas,
Nós fomos amor naquelas terras coloridas.
O mar nos levou, o vento nos trouxe. Somos gente!...
Camaradas, Amigos e muito mais...
Sulcamos as rugas, lembramos os demais,
Dizemos presente nos jovens que fomos
E cantamos bem alto o mito que hoje somos.
António T. Fontinha
NÓS COMBATENTES
Sonhámos jovens, projectámos amores
Pintámos telas, fizemos paixões,
Das palavras nasceram poemas,
A todos nós chegaram ilusões.
Com um não à guerra, num grito de dor!...
A paz nos vendeu, a guerra nos acolheu.
Nós fomos coêrencia, nós fomos ausência
dos tiros que matam, da morte que não perdoa.
Nós fomos silêncio em lágrimas corridas,
Nós fomos amor naquelas terras coloridas.
O mar nos levou, o vento nos trouxe. Somos gente!...
Camaradas, Amigos e muito mais...
Sulcamos as rugas, lembramos os demais,
Dizemos presente nos jovens que fomos
E cantamos bem alto o mito que hoje somos.
António T. Fontinha
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Navio UIGE |
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